Cabo Verde 21 de Novembro 2020/ Por: ASemana/ Fonte: https://www.asemana.publ.cv/

O presidente da organização não-governamental (ONG) nacional Laço Branco de Cabo Verde (LBCV), Paulino Moniz, defendeu esta sexta-feira, 20, a necessidade de uma maior assunção da paternidade em Cabo Verde, apontando ser uma das lacunas da sociedade cabo-verdiana.

Paulino Moniz fez esta declaração à Inforpress, para assinalar o Dia Internacional do Homem, tendo explicado que no País a paternidade não assumida é um dos graves problemas, mas considerou que, sendo uma dimensão emocional, torna-se mais difícil a sua avaliação.

“Há muitas más experiências de paternidade aqui no país, casos de homens bem posicionados financeiramente que, em termos de paternidade, não têm desempenhado o seu papel”, disse, salientando que a problemática instiga a uma ampla discussão sobre como resolver e como termos uma maior participação dos pais homens na criação dos seus filhos.

Para Paulo Moniz, o “Dia Internacional do Homem” vem sendo celebrado todos os anos, chamando a atenção sobre os desafios e orientações para uma reflexão sobre a posição do homem no mundo e na sociedade.

Ainda, segundo a Inforpress, em Cabo Verde, a masculinidade passa por um desafio de redefinição daquilo que é o homem, um trabalho que deve ser feito a nível de todas as instituições e organizações que lidam com o comportamento do ser humano.

Recorde-se que o LBCV é uma Organização Não Governamental (ONG) nacional, filiada no “White Ribbon”, que existe em Cabo Verde desde 2009 e tem como parceiros o Sistema das Nações Unidas, a Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA), a Cooperação Espanhola, a Cooperação luxemburguesa, a Presidência da República, o ICIEG, a União Europeia, e tem como membros importantes figuras como o Presidente da República, deputados, membros do Governo e várias entidades internacionais.

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